Susan Andrews, coordenadora do FIB no Brasil e do Instituto Visão Futuro, mostrou como o indicador pode ser utilizado como alternativa ao PIB
A felicidade pode ser utilizada para medir o progresso e desenvolvimento de uma comunidade ou nação. O indicador Felicidade Interna Bruta (FIB) já está sendo usado em países da Europa como alternativa ao Produto Interno Bruto (PIB). “Especialistas já falam que o PIB não é uma boa métrica porque não mede as mudanças de bem-estar”, disse a antropóloga Susan Andrews, coordenadora do FIB no Brasil e do Instituto Visão Futuro.
Susan participou do Seminário FIB, realizado pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) nesta sexta-feira (03).
O FIB é um indicador sistêmico desenvolvido no Butão – país localizado no Himalaia, entre China e Ásia. O cálculo da “riqueza” pelo FIB considera nove aspectos além do desenvolvimento econômico: bem-estar psicológico, saúde, uso do tempo, vitalidade comunitária, educação, cultura, meio ambiente, governança e padrão de vida.
Segundo Susan, existe uma base científica para o FIB. “É baseada numa ciência hedônica, que traz o questionamento do bem-estar subjetivo, tanto materiais quanto não materiais”, afirmou a antropóloga, destacando que pessoas felizes têm sistemas imunológicos mais fortes, possuem um melhor desempenho no trabalho, são melhores líderes, possuem maior autoestima e são mais bem sucedidas que pessoas infelizes.
Para a antropóloga, 50% de nosso estado de humor é genético. “A felicidade é uma fórmula matemática: genes, mais condições de vida, mais atividades volativas, ou seja, esforços que fazemos para nos tornarmos mais felizes”, observou ela.
FIB no Brasil – O município de Itapetininga, em São Paulo já está aplicando o projeto de FIB comunitário, um processo de mobilização do povo para assumir responsabilidade e protagonismo. “Os resultados são surpreendentes. Vimos uma participação cooperada entre todos os setores e a comunidade”, afirmou Susan.
Além do FIB comunitário, o Instituto Visão Futuro, que desenvolve a metodologia do FIB, trabalha com o FIB empresarial. “Temos o ‘Endo FIB’, que trata o FIB como paradigma de gestão empresarial dentro da empresa; e o ‘Exo FIB’, relacionado aos projetos desenvolvidos pela organização”, explicou Susan.
FIB no Paraná - Com o objetivo de aplicar a proposta no Paraná, o CPCE está desenvolvendo o projeto FIB PR. “Queremos oferecer o FIB como alternativa para medir e promover a felicidade interna e o desenvolvimento integral do ser humano, em harmonia com o planeta”, disse Diva da Paz, facilitadora da equipe de projetos FIB. A proposta, segundo Diva, é disseminar a proposta do FIB PR junto à comunidade paranaense e iniciar a aplicação da proposta em uma organização e comunidade em maio de 2011.
Participam da equipe de projetos representantes do Sistema Fiep, empresas, instituições de ensino superior, ONGs, comunidade e poder público.
A felicidade pode ser utilizada para medir o progresso e desenvolvimento de uma comunidade ou nação. O indicador Felicidade Interna Bruta (FIB) já está sendo usado em países da Europa como alternativa ao Produto Interno Bruto (PIB). “Especialistas já falam que o PIB não é uma boa métrica porque não mede as mudanças de bem-estar”, disse a antropóloga Susan Andrews, coordenadora do FIB no Brasil e do Instituto Visão Futuro.
Susan participou do Seminário FIB, realizado pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) nesta sexta-feira (03).
O FIB é um indicador sistêmico desenvolvido no Butão – país localizado no Himalaia, entre China e Ásia. O cálculo da “riqueza” pelo FIB considera nove aspectos além do desenvolvimento econômico: bem-estar psicológico, saúde, uso do tempo, vitalidade comunitária, educação, cultura, meio ambiente, governança e padrão de vida.
Segundo Susan, existe uma base científica para o FIB. “É baseada numa ciência hedônica, que traz o questionamento do bem-estar subjetivo, tanto materiais quanto não materiais”, afirmou a antropóloga, destacando que pessoas felizes têm sistemas imunológicos mais fortes, possuem um melhor desempenho no trabalho, são melhores líderes, possuem maior autoestima e são mais bem sucedidas que pessoas infelizes.
Para a antropóloga, 50% de nosso estado de humor é genético. “A felicidade é uma fórmula matemática: genes, mais condições de vida, mais atividades volativas, ou seja, esforços que fazemos para nos tornarmos mais felizes”, observou ela.
FIB no Brasil – O município de Itapetininga, em São Paulo já está aplicando o projeto de FIB comunitário, um processo de mobilização do povo para assumir responsabilidade e protagonismo. “Os resultados são surpreendentes. Vimos uma participação cooperada entre todos os setores e a comunidade”, afirmou Susan.
Além do FIB comunitário, o Instituto Visão Futuro, que desenvolve a metodologia do FIB, trabalha com o FIB empresarial. “Temos o ‘Endo FIB’, que trata o FIB como paradigma de gestão empresarial dentro da empresa; e o ‘Exo FIB’, relacionado aos projetos desenvolvidos pela organização”, explicou Susan.
FIB no Paraná - Com o objetivo de aplicar a proposta no Paraná, o CPCE está desenvolvendo o projeto FIB PR. “Queremos oferecer o FIB como alternativa para medir e promover a felicidade interna e o desenvolvimento integral do ser humano, em harmonia com o planeta”, disse Diva da Paz, facilitadora da equipe de projetos FIB. A proposta, segundo Diva, é disseminar a proposta do FIB PR junto à comunidade paranaense e iniciar a aplicação da proposta em uma organização e comunidade em maio de 2011.
Participam da equipe de projetos representantes do Sistema Fiep, empresas, instituições de ensino superior, ONGs, comunidade e poder público.
Crédito foto: Suelen Lorianny
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