segunda-feira, 31 de maio de 2010

“Direitos Sexuais e Reprodutivos: Redução e Vigilância da Mortalidade Materna no Brasil e no Paraná.”

Suelen Lorianny

Sexta-feira, dia 28 de maio no CIETEP, foi realizada o seminário sobre Direitos Sexuais e Reprodutivos. O evento apresentou os números de mortalidade materna e maneiras de como preveni-la.
A mesa-redonda foi formada por especialistas da área e parceiros do Núcleo de Saúde da Gestante do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial. O investimento nesse tema é grande, pois o desafio de mudar nossa realidade também é grande. Precisamos aprender mais e fazer nossa parte.

A melhoria da saúde materna é o 5º objetivo do desenvolvimento do milênio. Não há outro indicador de saúde pública que mostre maior disparidade entre os países, em função de sua riqueza e desenvolvimento. Tem como objetivo reduzir em três quartos, até 2015, a taxa de mortalidade materna.
Mas antes de falarmos mais sobre o assunto, precisamos saber qual é a definição de morte materna:

É a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devido a causas acidentais ou incidentais.

Em termos gerais, as causas obstétricas diretas, dentre elas hemorragia, infecção, complicações decorrentes do aborto inseguro e eclampsia, são responsáveis por cerca de 80% dos óbitos maternos e são consideradas como passíveis de serem evitadas.
Apesar de alguns avanços na saúde, os progressos têm sido bastante lentos no que se refere à saúde da mulher. Por essa razão, além da meta de diminuição dos óbitos maternos, o governo federal estabeleceu duas novas metas dentro do objetivo 5:

5b – busca promover a cobertura universal por meio de ações de saúde sexual e reprodutiva, até 2015, na rede do Sistema Único de Saúde (SUS)
5c – propõe ter detido, até 2015, o crescimento da mortalidade por câncer de mama e de colo de útero, invertendo a tendência atual.

Os governos locais podem fazer sua parte por meio da conscientização acerca do que são os ODM e de como a administração municipal pode trabalhar para sua concretização. Mudar este cenário implica na união de forças entre governos, serviços e profissionais de saúde e toda a sociedade.
Mais informações de como participar e acompanhar este processo você encontra no link: WWW.portalodm.com.br ou WWW.pnud.org.br .
Realmente, é muita coisa para fazer. Mas estudando as possibilidades, unindo as forças e agindo, podemos mudar!
“Pensar globalmente, agir localmente”.

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